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terça-feira, 12 de julho de 2011

2 Irmãos Quem Fala a Verdade? (cap.11)





Ela quis reparar melhor, mas de repente para e pensa:

“Deixa de ser intrometida menina, você é apenas uma empregada não tem nada a ver com as coisas dos patrões, por isso arrume e devolva tudo no lugar”

Ela resolve não ver do que se tratava e continua arrumando a cama.

Vítor não parava de pensar, seus pensamentos vagavam, ele se perguntava quem poderia estar por de trás de toda esta história tão confusa. E de repente ele se lembra de Alicia, e ele decide ter uma conversa definitiva com Kelly, ele quer terminar tudo para poder ficar livre e assim, conquistar Alicia. Ele pega no celular e liga para ela, ela estava na agência onde trabalha e recebe a ligação.

_ Alô meu amor, como vai?
_ Oi, Kelly, você está na agência? - Bastante frio
_ Sim, mas porquê? Aconteceu alguma coisa? Sua voz está esquisita!
_ Agente precisa conversar Kelly, dá para ser hoje na hora do almoço?
_ Você está tão sério, algum problema?
_ Depois agente conversa, você pode almoçar comigo?

Mas ela se lembra que na hora do almoço tem um compromisso inadiável. Ela pede para ficar para outro dia, porque esse compromisso era mesmo inadiável, mas não diz nada sobre o assunto e Vítor também não insiste em saber.

Ele resolve então ir conversar com o pai, para contá-lo sobre o que descobriu, que possivelmente existe uma terceira pessoa próximo a eles, que está por detrás do desfalque, mas a secretária diz que Greg havia saído, sem ter dito para onde ia. Vítor então tenta falar com Carlos para trocar ideias, ou mesmo saber se ele já tinha chegado a uma conclusão, mas fica a saber que ele também tinha saído sem dizer nada.

_ Que estranho? Todo mundo resolveu sumir de repente? A Kelly diz que tem um compromisso importante inadiável, até dispensou almoçar comigo. Meu pai sumiu do nada sem deixar notícia! E o tio Carlos idem. O que está acontecendo hoje?

Sirílo amarrado, numa cama, abre os olhos levemente, e nota que estava sozinho, amarrado sobre a cama, trancado num quarto meio escuro, somente uma luzinha de uma janela do alto da parede se reflectia. Ele não conseguia se lembrar como chegou naquele lugar, por mais que ele se esforçasse, não conseguia, ele estava desesperado, o lugar era imundo, ele lutava para tentar se soltar mas não conseguia. Para ele não restavam dúvidas, de que Vítor estava metido nisso até a ponta do fio de cabelo. De repente ele escuta passos vindo em direcção ao quarto, ele finge estar sedado, fechando os olhos rapidamente. Era o director acompanhado de alguns enfermeiros e a pessoa misteriosa causadora de toda essa confusão. O director mostra para a pessoa como Sirílo estava seguramente cativo, e que não havia hipóteses dele escapar. Sirílo não entendia nada do que se passava, ele somente ouvia a voz do director, ele queria saber de quem se tratava essa outra pessoa que não se pronunciava, mas não podia arriscar abrindo os olhos para vê-lo, e isso o irritava. Com tudo isso, para ele não restavam dúvidas de que aquelas pessoas eram pagas pelo Vítor. A pessoa não se pronuncia, e depois de certificar que um dos gémeos estava sendo mantido em cativeiro e sedado sempre, ele se vai embora.
O director torna a dar a ordem aos enfermeiros de manterem-no, sedado sempre. Após a ordem eles se retiram da sala achando que o jovem estava sedado, mas Sirílo, ouvia a tudo e fica com medo do que poderá vir dali para frente.

_Você conseguiu Vítor perfeição, você conseguiu me trancar num manicómio imundo! E agora você está com o caminho livre para fazer o que quiser das empresas da família! Tudo pelo maldito poder. Eu só tenho pena da Alicia, ela não merece ser enganada, por isso eu tenho de ser forte, e arranjar uma maneira de sair daqui… mas como meu Deus? Como faço para sair daqui? Me ajude por favor meu Deus! – Derramando lágrimas de desespero, dor e tristeza, ele se vê num beco sem saída.

Alicia, ia para o mercado, fazer compras mas ela decidiu antes dar um pulinho para ver Sirílo, seu coração não aguentava de tanta culpa. Ela quando chega conversa com o director outra vez, mas ele novamente repete que o jovem ainda não pode receber vistas, se não irá atrapalhar a sua recuperação. Alicia, estava voltando quando sente necessidade de usar o banheiro, ela pergunta a um enfermeiro e a indica, mas ela se confunde com a imensidão do lugar e acaba se perdendo, entra numa porta que da para o outro lado da clínica, um quintal amplo e vazio, meio abandonado, com grama descuidada em partes, ela tentava achar alguém para indicar-lhe o banheiro e a saída, e vê de longe uma mulher parada de costas, e ela vai correndo até ela:

_Desculpa, você podia me indicar …

A mulher se assusta com a chegada inesperada dela e grita, quando vira Alicia a reconhece.

_ A senhora por aqui?

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